aquela que seria considerada pelos especialistas como a primeira enceradeira. Tratava-se de um modelo com uma“escova para dar lustro ao assoalho” e com fio elétrico controlado por uma mola, que o liberava ou enrolava automaticamente. Outras ideias, com design um pouco menos ortodoxo (como representado na ilustração acima,de 1899), acabaram não convencendo os fabricantes.
Apesar de sua importância, o conceito inovador da enceradeira teve sua trajetória perdida no tempo. Nem mesmo obras especializadas na história dos aparelhos de limpeza detiveram-se para entender
como, quando e onde se associaram as funções de varrer, polir e aspirar nas máquinas profissionais.
A “lustradeira” também era raspadeira, tanto de pisos de pedra quanto de madeira, e seguiu caminhos
paralelos na Europa e EUA. Já no âmbito doméstico, foi muito popular, sobretudo na Europa, o aparelho bifuncional: aspirador de pó e enceradeira. No Brasil, em função da madeira abundante, as
enceradeiras logo se tornaram comuns nas residências, notadamente nas regiões sul e sudeste, introduzidas na década de 1930 pela importação. A brasileira Epel dominou o mercado entre os anos de 1940 e 1950, seguida pela Arno e Walita. •
Fonte – A História da Limpeza Profissional no Brasil. [O livro, lançado em 2013 pela
Abralimp, pode ser adquirido pelo site: www.abralimp.org.br]