Conheça o glamour das Aeromoças ao longo das Décadas

  • 18:37
  • 10 setembro 2015


  • A figura da aeromoça sempre foi associada ao glamour e ao bom gosto. Mais do que uma profissão, acabou se tornando sinônimo de um estilo de vida. Ao longo dos anos, as comissárias deslumbraram o mundo com sua independência e elegância.
    Em 1956, a Life – famosa revista norte-americana – dedicou um número aos bastidores da “Air Age”, a era das viagens aéreas. Através de fotos, a publicação mostrou a rotina fascinante de uma tripulação. Com todo charme, as aeromoças passeavam por lugares como a exótica Beirut e a sofisticada Paris, jantando aos pés da Torre Eiffel e conhecendo galerias de arte. Naquela época, apenas 8% dos americanos já tinham viajado de avião.
    Foi nos anos 60, porém, que a aviação entrou na “era de ouro”. Voar era um verdadeiro acontecimento, os passageiros e a equipe se vestiam como quem comparece a um importante evento social. Além de apresentar uma excelente qualidade, os uniformes das comissárias de bordo eram feitos sob medida. Saiba mais:

    O visual da aeromoça ao longo dos anos

    As aeromoças refletiam, em suas roupas, a vanguarda da moda. Na década de 1950, o uniforme tradicional era composto por colete azul e saia longa – bem depois do joelho, como ditavam os costumes da época. Junto com acessórios como a boina e a echarpe para compor o visual elegante. Tudo bastante comportado, herança dos anos anteriores.
    Essa tendência se manteve na década seguinte, apesar de uma diferença crucial: a figura da aeromoça passou a ser muito mais admirada. O cumprimento das saias também subiu. Graças à mudança de comportamento da década de 60, a saia podia ser usada acima do joelho. O que não mudou, mesmo com o passar do tempo, é o cuidado que as aeromoças têm com a sua apresentação estética.

    Com o fim dos anos 60, o visual das comissárias passou a apresentar um número maior de cores. O azul ainda era presença forte, mas agora havia uniformes de vários tons, incluindo rosa e vermelho. Novos materiais também passaram a ser utilizados, conferindo diferentes texturas aos modelos tradicionais. A década de 70 foi marcada por uniformes ousados, maquiagens e penteados deslumbrantes.

    Os anos 80, por sua vez, trouxeram roupas mais sóbrias, saias novamente abaixo do joelho e ombreiras – moda incontestável da época. E nem por isso as aeromoças perderam o glamour. Em 1986, Yves Saint Laurent assinou uma linha de uniformes para a australiana Qantas. Nos anos 60, 70 e 80, outros grandes nomes da moda desenharam para companhias aéreas. Entre eles, Emilio Pucci, Balenciaga, Pierre Cardin e Hardy Amies.



    A aeromoça hoje: praticidade e elegância

    Ainda hoje, existe certo glamour em torno das comissárias de bordo. Muitas companhias valorizam a funcionalidade dos uniformes, adotando modelos mais simples, mas sem deixar a beleza de lado.

    O atual uniforme da TAP, companhia aérea portuguesa, resgata o bom gosto de outras décadas. E o cuidado com o visual é percebido nos detalhes, como os sapatos e a echarpe. É comum que se incorpore elementos da cultura do país à vestimenta das aeromoças – especialmente em companhias que realizam viagens internacionais, a exemplo da Emirates Airlines. Símbolo de elegância, o chapéu ainda é presença constante no guarda-roupa da aeromoça.


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