Os egípcios fabricavam sabão utilizando água, óleo e ceras de animais ou vegetais. Essas ceras vegetais foram também usadas por gregos e romanos. Plínio, O Velho, já mencionava uma pomada feita de cinzas e gordura de cabra que os gauleses, (os franceses de hoje em dia), utilizavam para untar o cabelo.
Também em Pompeia, após uma série de escavações, foi descoberta o que se supõe ter sido uma fábrica de sabão datada de 1900 anos atrás.
Na cidade de Savona era confeccionado um sabão feito à base de azeite de oliveira, conhecido como “Sabão de Castela” e que era particularmente apreciado pela população da altura.
O sabão de Marselha é considerado o pai dos atuais sabonetes e era preparado com base numa mistura de ossos esmagados e gorduras vegetais.
Com todas estas variedades de confecção, quando se chega ao século VII o sabão já se tinha tornado numa verdadeira e completa indústria.
Daí em diante, tanto o sabão como os sabonetes têm sido uma presença constante e indispensável nos lares de quase todas as pessoas e são um dos produtos com mais ampla variedade, desde os simples sabonetes para lavar roupas até sofisticados sabonetes com aromas exóticos, sabonetes com fins específicos (lavagem de roupas, lixo, animais de estimação) ou até com fins medicinais.
Toda esta fama deve-se à principal característica que o sabão tem e que é a de conseguir dissolver e transformar as gorduras em gotículas cada vez mais pequenas, que podem depois ser removidas com mais facilidade.
A esta característica extraordinária do sabão chama-se processo de emulsificação.